RESTABELECENDO A VERDADE DOS FATOS
Artigo publicado em
18/12/2014 - Monitor Mercantil
Economista Marcos
Coimbra
Professor, Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia
Brasileira de Defesa e Autor do livro Brasil Soberano.
Nesta ocasião em que se discute um relatório
publicado por uma comissão, intitulada de “cnv”, para nós, na realidade
“comissão nacional da vingança”, pois se apresenta como tendo estudado apenas a
versão de um dos dois lados envolvido nos fatos ocorridos ao longo do tempo
objeto de apreciação, ou seja, a meia-verdade, reproduzimos
abaixo, artigo publicado em dez/2005, por oportuno.
O mês de dezembro é propício para a
realização de balanços de realizações, de verificação de objetivos e metas
planejados, cotejados com a realidade dos fatos. É tempo de reflexão! Aproveitamos
esta oportunidade para descrevermos fato verídico acontecido conosco na época
da contra-revolução de março de 1964, para tentar
restabelecera verdade de fatos ocorridos na História do Brasil, infelizmente
tão deturpados atualmente, ou por má fé,
ou por ignorância, em especial por uma parcela da mídia, inteiramente parcial,
refratária à verdade dos acontecimentos havidos naquela época.
Havíamos saído do Colégio Militar do Rio de
Janeiro, quando fizemos concurso para escriturário do Banco do Brasil. Passamos,
tendo sido nomeados para tomar posse em Curitiba, em dez/63. Antes de mar/64,houve uma eleição para o sindicato local, quando
concorriam duas chapas. Uma declaradamente comunista, de
situação, e outra de oposição. Votamos nesta última, é
claro, e o voto era aberto. Tínhamos 20 anos e estávamos sós, sem qualquer
apoio, residindo em uma modesta pensão.
No dia seguinte à eleição, de manhã, quando
estávamos trabalhando no setor de cobrança, adentrou o recinto um “colega” de
Banco, de nome Rui, com cerca de 35 anos, casado,
filho de um coronel do Exército, o qual interpelou-nos agressivamente, aos
berros, afirmando mais ou menos o seguinte: Você é um reacionário! V.votou
contra nós na eleição de ontem!Mas V. não perde por esperar! Nós vamos fazer
uma revolução no Brasil ainda este ano e os reacionários vão para o “paredão”,
para serem fuzilados, como em Cuba!E já colocamos seu nome na lista para ser
morto! Perplexos, nada entendemos,olhando para nosso chefe, que olhava para
outro lado, como nada tivesse acontecido. Ele também era simpatizante do
“paredão”, depois soubemos. Como entrou, o “colega” saiu em sua cruzada
revolucionária.
Quando o expediente terminou, perguntamos a
um colega com o qual tínhamos alguma afinidade: Quem é este camarada? E ele
respondeu: É um dos principais líderes do Movimento Comunista Internacional (MCI)
aqui no Paraná! Indagamos então se havia algum grupo anticomunista lá, afim de
que pudéssemos, pelo menos, ter a oportunidade de morrer lutando. O colega
respondeu afirmativamente, indicando seu nome e local de trabalho. De imediato,
entramos em contato com ele, narrando o ocorrido. Convidou-nos então a integrar
o seu grupo, de resistência democrática, todos também agraciados com o nome na
“lista do paredão”.
Foi assim que passamos a lutar, na área
sindical, em especial bancária, contra o MCI. Felizmente, naquela ocasião, ganhamos.
Eles perderam, sequestraram,mataram, roubaram,
torturaram, justiçaram, explodiram aeroportos, como o de Guararapes, e hoje
estão no poder. Caso tivessem vencido, teríamos perecido no “paredão”
comunista. E hoje eles falam que lutavam pela democracia, a partir de um “golpe
militar” havido em abril/64. E que vários companheiros foram mortos, presos,
torturados pela “ditadura militar”. E recebem fortunas de indenizações e pensões
vitalícias, isentas até de pagamento de imposto de renda, enquanto nossas
Forças Armadas estão na penúria, o país está sendo destruído, transformando-se
em uma colônia, pagando centenas de bilhões de dólares de juros de “dívidas”,
em especial ao longo dos últimos onze anos. As Instituições estão sendo
extintas. Os pobres cada vez mais pobres. Os ricos cada vez mais ricos. A
classe média desaparecendo.
Onde estão nossos lideres? Até quando o
Brasil vai resistir a esta tempestade permanente de corrupção, impunidade,
entreguismo e traição à Pátria?
Infelizmente, após cinco anos revela-se o
texto atualizado. Apenas agravado com a difamação cometida contra brasileiros
ilustres, muitos já falecidos, sem direito de defesa, dentre os quais
ressaltamos a figura do Patrono da Força Aérea Brasileira, Brigadeiro Eduardo
Gomes. Deram um tiro no pé, eliminando qualquer possibilidade de credibilidade do
texto produzido.